Nas longas caminhadas que faço
atravessando percursos,
conhecendo gente,
interagindo com o momento,
fiquei metade sóbria
e metade bêbada ao mundo que idealizei.
Do assombro, me pego lúcida demais
interagindo com os outros, mas presa...
presa na surpresa de te encontrar.
E novamente, me encontro alcoolizada em lamentações
chorando aos cantos, fugindo do convívio.
Então, alguém chega,
segura minha face,
me mostra suas intenções,
tenta me prender, pensa que me prende.
Mas, eu submersa nas minhas lembranças...
vividas, criadas e conquistadas...
nunca deixo ser enfeitiçada
por esse novo rapaz
que tenta cativar meu coração.